Assim
como
Todo cristão sincero sabe como o Senhor Supremo enviou à Terra o Embaixador Divino.
Fê-lo nascer na manjedoura singela.
Deu-lhe trabalho construtivo na infância.
Conferiu-lhe deveres pesados, na preparação, com prece e jejum no deserto.
Inpirou-lhe vida frugal e simples.
Não lhe permitiu o estacionamento em alegrias artificiais.
Conduziu-o ao serviço ativo do bem de todos.
Inclinou-lhe o coração para os doentes e necessitados.
Enviou-o ao círculo de pecadores contumazes.
Induziu-o a banquetear-se com pessoas consideradas de má vida, para que o seu amor não
fosse uma jóia de luxo e sim o clima abençoado para a salvação de muitos.
Fê-lo ensinar o bem e praticá-lo entre os paralíticos e cegos, leprosos e loucos, de
modo a beneficiá-los.
E, ao término de sua missão sublime, deu-lhe morte na cruz, entre ladrões, com o
abandono dos amigos, sob perseguição e desprezo, para que as criaturas aprendessem
o processo de sacrifício pessoal, como garantia de felicidade a caminho da ressurreição
do homem interior na vida eterna.
Foi assim que o Supremo Pai enviou à Terra o Filho Divino e, nesse padrão, podemos
entender o que Jesus desejava dizer quando asseverou que expediria mensageiros ao mundo
nas mesmas normas.
Assim, pois, o cristão que aspira a movimentar-se entre facilidades terrestres,
certamente ainda não acordou para a verdade.
Emmanuel/CHICO XAVIER
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